sábado, 31 de maio de 2014

O Canibal de Rotenburg

Armin Meiwels


Armin Meiwes é um alemão nascido em 1 dezembro de 1961 que ficou mundialmente conhecido por matar e comer um voluntário para o acontecimento.
Em março de 2001, Meiwels arquiteta em sua casa junto com sua vitima  Bernd Jürgen Armando Brandes como iria ocorrer o ato canibal. Bernd insiste para que Armin arranque seu pênis a dentadas, mas como não foi possível, Meiwels utilizou uma faca. Após cortar o pênis, o temperou e serviu para que os dois comecem juntos em uma mesa.
Apos a refeição, Brandes pediu que o dopasse com remédios e apos a perda da consciência, que o dissecasse, o que não agradou Meiwels "Ele exigiu que eu o esquartejasse imediatamente. E eu queria conhecê-lo melhor primeiro". Quando Brandes perdeu a consciência, Armin lhe deu uma facadas da garganta e separa a cabeça do corpo. Pendurou o corpo em um gancho de açougue e apos drenar todo o sangue, começou a fatiar.
O corpo de Bernd Brandes foi mantido por meses no freezer, por meses, pelos quais Armin se alimentava nas suas refeições diárias. "O ato de comer os restos mortais deu sentido à morte, já que o corpo não foi jogado fora.”, disse o alemão em seu julgamento. “Eu salguei o filé de Bernd com sal, pimenta, alho e noz-moscada. Comi ele com croquetes, couve de Bruxelas e molho de pimentão verde.”
Meiwes declarou que voltou a entrar em contato pela Internet com uma pessoa que queria ser comida por ele, depois do crime. Ao justificar o segundo contato com uma vítima em potencial, Meiwes afirmou que a carne da primeira vítima "acabou rapidamente". Na sua casa, os agentes acham restos da vítima e um vídeo do assassinato. As imagens eram tão fortes que os policiais precisaram de acompanhamento psicológico.
Meiwes ficou conhecido como “O Açougueiro Mestre” ou como “O Canibal de Rotemburgo”. Tinha quase 40 anos na data do crime, e a vítima, 42.
No seu julgamento, disse: “Se eu tivesse ido a um psiquiatra há alguns anos, provavelmente não teria feito o que fiz.”. Meiwes foi acusado de homicídio por razões sexuais, já que canibalismo não era um item presente no Código Penal alemão.
Meiwes, que era técnico em informática (a vítima era engenheiro de computação), foi condenado à prisão perpétua (primeiramente havia sido condenado a 8 anos de prisão, mas a promotoria recorreu) – mas pode tentar a condicional após 15 anos de cadeia. O caso gerou uma grande polêmica jurídica na Alemanha, com muitas pessoas defendendo Meiwes das acusações mais graves – afinal, Bernd foi morto porque quis.
No segundo julgamento, Meiwes disse ao juiz que sua fome de carne humana já estava saciada e que estava arrependido de seus atos. Não convenceu o júri.
Falou ainda que sempre sonhou em ter um irmão mais novo, “alguém para fazer parte de mim” – e que o canibalismo era um modo de satisfazer este desejo. Bernd, por sinal, lhe mentira ser mais novo que ele.
Em uma entrevista à televisão, Meiwes afirmou: “Quem não consegue entrar nesta história acha monstruoso o que fiz. Mas eu sou um ser humano normal.” Mas, contraditoriamente, afirmou: “Eu quero ir para a terapia, sei que preciso, e espero que isto aconteça em algum momento.”.
“A primeira mordida foi com certeza única, indefinível, já que eu tinha sonhado com isto durante trinta anos, com esta conexão íntima que se faria perfeita através desta carne.”


Bernd Jürgen Armando Brandes

















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