quinta-feira, 19 de maio de 2016

Boas-vindas ao inferno

Em uma cidade pacata do interior de Minas Gerais-BR algo atormentava alguns dos moradores daquela pequena cidade, que mais parecia um povoado, cheio de crenças, lendas e mitos. O povo daquela pequena cidade acreditava que se você se aproxima demais de algum ceifeiro do inferno, ele traz o seu maior pesadelo para perto de você, transformando a sua vida em uma amostra grátis do inferno.
Era quinta feira dia 6 de abril, ela estava deitada na sala assistindo televisão por volta da meia noite e então ouve um barulho no portão da igreja que ficava na frente da sua casa. Ela vai até a varanda que ficava no quarto andar a verificar o que era, vê que não há nada de incomum e então ela volta para sala. De repente ela escuta o barulho novamente e já começa a ficar com medo e é quando escuta gritos de socorro, com o medo já exaltado e as pernas bambas, resolve verificar novamente o que era.
 Apesar do medo, a curiosidade era maior. Foi quando ela avistou seu tio pelo lado de dentro da grade da igreja, implorando por ajuda, pedindo para tirar ele de lá e que queriam pegar ele, em desespero ele gritava meio embolado com choro e dizendo que havia alguém correndo atrás dele, foi quando ele pulou o muro da igreja e caiu com o rosto no chão já todo ensanguentado, com a certeza que seria naquela noite que ele sentiria o gosto amargo do beijo de satã em sua morte.
Em um ato de desespero, ela volta correndo e acorda a mãe dizendo o que viu pela varanda e sem entender o que estava acontecendo, em seguida vai até a casa da sua tia que fica no andar inferior. Ao sair para ajudar o tio, percebeu que ele estava com a aparência pálida e gélido. Querendo saber o que havia acontecido ela começa a perguntar o que aconteceu e quem estava atrás dele. Foi quando ele pega a bíblia que estava em mãos e coloca contra o peito dela e diz para rezar que o capeta estava atrás dele há dias.
Ao ouvir isso ela sai correndo para dentro de casa e pega o terço, imediatamente começa a rezar repreendendo todo o mal que conhecia. Temendo o inferno em vida, começa a implorar para os deuses que tenha piedade de sua alma, pois sabia que não suportaria a dor de ser torturada até a morte e renascer dia após dia sendo torturada e morta em um loop eterno. Foi quando o tio entra no quarto ainda ensanguentado porem menos aflito, senta ao lado dela e começa a contar o que houve.
Ele disse que estava em um bar e em frente ao bar havia uma construção abandonada, quando olhou para dentro da construção havia um grupo de pessoas vestido de preto, sem cabelo e com a cabeça virada, o pescoço torcido e olhos virados. No centro do grupo havia um homem mais alto com olhos em chamas, parecendo ser o chefe, ele fazia os seus seguidores virar diversos tipos de bichos diferentes, com parte de animais diferentes uma coisa monstruosa.
 Ao ver aquilo, ele assustou e disparou a correr em ato de desespero, porem os homens transformados em bichos começaram a correr atrás dele e foi quando ele correu para dentro da igreja e deitou na porta, viu vários espíritos em sua volta, entre eles havia crianças babando sangue, mulheres arrastando bebês mortos ainda preso pelo cordão umbilical, homens com queimaduras e membros fraturados, todos queriam mata-lo.
Ao correr para o portão da igreja tentando fugir do seu próprio inferno, percebeu que havia uma mulher de preto do qual não conseguia ver o rosto dela e ela puxava uma carroça. Foi quando ele pediu ajuda para a mulher, quando a mulher foi abrir o portão da igreja para ele escapar, percebeu que ela queria capturá-lo, pois havia em sua carroça uma gaiola, com finco e pedaços de pele pendurada, foi então que ele pulou o muro da igreja e caiu com o rosto no chão.

Isso tudo começou quando ele presenciou um sacrifício em um terreno ao lado da sua casa, onde mataram uma criança de 3 anos, arrancaram as pernas dela, os braços, furaram os olhos e costuraram a boca. Havia mais crianças com os mesmos traços de torturas, corpos em convulsão, anões rodopiando e desaparecendo dentro de pequenos objetos. Ele achou que ninguém tinha percebido que estava observando, mas foi quando saiu um rosto do meio da fogueira, olhou para ele e soltou uma gargalhada e dando boas-vindas ao inferno.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

exorcismo em latim o riginal completo inalterado des de 1614

Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu + Christi, eradicare et effugare a Dei Ecclesia, ab animabus ad imaginem Dei conditis ac pretioso divini Agni sanguine redemptis + . Non ultra audeas, serpens callidissime, decipere humanum genus, Dei Ecclesiam persequi, ac Dei electos excutere et cribrare sicut triticum + . Imperat tibi Deus altissimus + , cui in magna tua superbia te similem haberi adhuc præsumis; qui omnes homines vult salvos fieri et ad agnitionem veritaris venire. Imperat tibi Deus Pater + ; imperat tibi Deus Filius + ; imperat tibi Deus Spiritus Sanctus + . Imperat tibi majestas Christi, æternum Dei Verbum, caro factum + , qui pro salute generis nostri tua invidia perditi, humiliavit semetipsum facfus hobediens usque ad mortem; qui Ecclesiam suam ædificavit supra firmam petram, et portas inferi adversus eam nunquam esse prævalituras edixit, cum ea ipse permansurus omnibus diebus usque ad consummationem sæculi. Imperat tibi sacramentum Crucis + , omniumque christianæ fidei Mysteriorum virtus +. Imperat tibi excelsa Dei Genitrix Virgo Maria + , quæ superbissimum caput tuum a primo instanti immaculatæ suæ conceptionis in sua humilitate contrivit. Imperat tibi fides sanctorum Apostolorum Petri et Pauli, et ceterorum Apostolorum + . Imperat tibi Martyrum sanguis, ac pia Sanctorum et Sanctarum omnium intercessio +.



Ergo, draco maledicte et omnis legio diabolica, adjuramus te per Deum + vivum, per Deum + verum, per Deum + sanctum, per Deum qui sic dilexit mundum, ut Filium suum unigenitum daret, ut omnes qui credit in eum non pereat, sed habeat vitam æternam: cessa decipere humanas creaturas, eisque æternæ perditionìs venenum propinare: desine Ecclesiæ nocere, et ejus libertati laqueos injicere. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciæ, hostis humanæ salutis. Da locum Christo, in quo nihil invenisti de operibus tuis; da locum Ecclesiæ uni, sanctæ, catholicæ, et apostolicæ, quam Christus ipse acquisivit sanguine suo. Humiliare sub potenti manu Dei; contremisce et effuge, invocato a nobis sancto et terribili nomine Jesu, quem inferi tremunt, cui Virtutes cælorum et Potestates et Dominationes subjectæ sunt; quem Cherubim et Seraphim indefessis vocibus laudant, dicentes: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dominus Deus Sabaoth.


V. Domine, exaudi orationem meam.

R. Et clamor meus ad te veniat.

[si fuerit saltem diaconus subjungat V. Dominus vobiscum.

R. Et cum spiritu tuo.]


Oremus.


Deus coeli, Deus terræ, Deus Angelorum, Deus Archangelorum, Deus Patriarcharum, Deus Prophetarum, Deus Apostolorum, Deus Martyrum, Deus Confessorum, Deus Virginum, Deus qui potestatem habes donare vitam post mortem, requiem post laborem; quia non est Deus præter te, nec esse potest nisi tu creator omnium visibilium et invisibilium, cujus regni non erit finis: humiIiter majestati gloriæ tuæ supplicamus, ut ab omni infernalium spirituum potestate, laqueo, deceptione et nequitia nos potenter liberare, et incolumes custodire digneris. Per Christum Dominum nostrum. Amen.


Ab insidiis diaboli, libera nos, Domine.

Ut Ecclesiam tuam secura tibi facias libertate servire, te rogamus, audi nos.

Ut inimicos sanctæ Ecclesiæ humiliare digneris, te rogamus audi nos.


Et aspergatur locus aqua benedicta.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

5 Coisas sobre a morte

1 - A carne humana em decomposição tem um cheiro doce (e doentio)
É difícil descrever qual é o fedor da morte, mas a maioria das pessoas concorda que é ruim. No entanto, o cheiro da decomposição humana na verdade é bem complexo, envolvendo mais de 400 compostos químicos voláteis.
Nós dividimos vários deles com outros animais, porém um estudo recente descobriu que podem haver cinco ésteres – compostos orgânicos que reagem com água para produzir álcool e ácidos – que são únicos dos humanos; um número modesto, comparado aos 26 ésteres exclusivamente presentes em outras espécies de animais, de sapos a pássaros. O mais interessante é que estes compostos também são produzidos por frutas, especialmente quando elas apodrecem. Quem está familiarizado com o cheiro, tais como cientistas forenses e agentes funcionários, geralmente relatam um cheiro "doce de forma doentia" ao descrever cadáveres. Agora nós sabemos o motivo.
2 - Não, suas unhas e cabelos não continuarão crescendo
Você pode ter ouvido que as nossas unhas e cabelos continuam crescendo – pelo menos por um tempo – depois que morremos. Isso invoca imagens horrendas de cadáveres com uma necessidade urgente de passarem pelo barbeiro ou a pedicure. A ideia provavelmente veio da observação do crescimento do cabelo e das unhas em defuntos, mas é tudo uma ilusão. A verdade é que o resto dos nossos corpos encolhem devido à desidratação, fazendo as unhas e os cabelos parecerem mais longos
O que consideramos cabelo e unhas na verdade já estão mortos: as únicas partes vivas são os folículos do cabelo e a matriz das unhas abaixo da pele. Mas esses órgãos precisam de regulação hormonal para produzir cabelo e unhas, sem mencionar o abastecimento de ingredientes como proteínas e óleos que acabam depois da morte.
3 - A extensão de um telômero prevê a expectativa de vida
Por um bom tempo, pensamos sobre a possibilidade de nossas células serem imortais e que quando colocadas nas condições ambientais certas, elas conseguiriam continuar se multiplicando. Mas, como foi descoberto em 1961, não é o caso: após uma média de 50 a 70 divisões, elas param. Uma década depois, uma hipótese foi colocada à prova: os telômeros – sequências repetidas de DNA no fim dos nossos cromossomos – ficam mais curtos com cada divisão e, quando eles ficam muito curtos, as divisões param e as células morrem Desde então, evidências de que a extensão dos telômeros pode ser usada para prever a expectativa de vida das pessoas começaram a surgir, e não só para humanos. No entanto, nem todos os pesquisadores confirmam essa hipótese, e ainda não é claro se telômeros mais curtos são a causa do envelhecimento ou se são sintomas. Se o tamanho de um telômero de fato controlar o envelhecimento, então pode ser possível manipula-lo para aumentar a expectativa de vida de alguém. No momento, sabemos muito pouco sobre telômeros para fazer isso, mas fiquemos de olho
4 - O medo da morte diminui com o passar dos anos
Parece estranho pensar que nós teremos menos medo da morte conforme envelhecemos, mas estudos realizados nos Estados Unidos mostraram que esse é o caso. Um estudo descobriu que pessoas nos seus 40 e 50 anos expressaram mais medo da morte do que aqueles em seus 60 e 70 anos. De forma parecida outro estudo mostrou que pessoas em seus 60 anos relataram ter menos ansiedade em relação à morte do que pessoas na meia idade (dos 35 aos 50 anos) e jovens adultos (com idades entre 18 a 25 anos). 
Um terceiro estudo sugere que depois do pico dos 20 e poucos anos, a ansiedade dos participantes em relação à morte tende a diminuir. Para os homens, a queda ocorreu ao chegarem aos 60 anos, enquanto para a mulheres a diminuição começou a aparecer entre os 40 e 50 anos. Eu encontrei padrões similares em minha própria pesquisa para um quarto livro – mas somente nos Estados Unidos. Não encontrei essas tendências no Brasil, nas Filipinas, na Rússia ou na Coreia do Sul. 
Todos esses estudos também entrevistaram pessoas de diferentes idades, mas falharam em dar continuidade às pesquisas com indivíduos ao longo de suas vidas. Logo, é possível que a relação entre idade e a ansiedade relacionada à morte sejam direcionada por um efeito geracional: talvez nossos antepassados tenham sido feitos de materiais mais duros do que nós.
5 - Pensar sobre a morte nos torna preconceituosos
Descreva brevemente as emoções que o pensamento sobre a sua própria morte desperta em você. Anote o que você acha que acontecerá com você fisicamente quando você morrer. Essas instruções foram dadas a milhares de pessoas por meio de 200 estudos nos últimos 25 anos.
Os resultados sugerem que pensar sobre a morte – em comparação a pensar sobre coisas mais banais, ou até mesmo outras fontes de ansiedade – faz as pessoas mais tolerantes em relação a racistas, mais duros em relação às prostitutas, menos dispostos a consumir bens estrangeiros e até faz liberais não apoiarem tanto os direitos LGBT. 
Em outras palavras, pensar sobre a morte faz com que nós busquemos uma imortalidade simbólica por meio dos nossos filhos ou grupos com os quais nos identificamos. Há ainda mais evidência sobre isso: quando chegam perto da morte, pessoas que não são religiosas são mais propensas a acreditar em Deus ou na vida após a morte.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

10 Assassinos que mais executaram

10 – John George Haigh (1909 – 1949)

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Conhecido como o “Assassino Acid Bath”, Haigh foi um serial killer que causou terror na Inglaterra durante a década de 1940. Ele foi condenado pelo assassinato de seis pessoas, embora tenha alegado ser responsável por nove. Ele dissolvia o corpo das vítimas em ácido sulfúrico antes de forjar documentos a fim de vender os seus bens e recolher somas substanciais de dinheiro.
Ele agiu sob a crença equivocada de que a polícia precisava obrigatoriamente de um corpo antes que pudesse ser feita a acusação de um assassinato. No entanto, ele foi condenado por meio de provas forenses e executado em 10 de agosto de 1949.

09 – Dennis Rader (1945 – )

07[1]
Rader é um serial killer que matou pelo menos 10 pessoas no estado do Kansas, nos Estados Unidos, entre os anos de 1974 a 1991. Ele era conhecido como o assassino BTK, sigla em inglês para Bind, Torture and Kill (amarrar, torturar e matar). Ele também escrevia cartas logo após os assassinatos à polícia e agências de notícias locais, ostentado os crimes e revelando detalhes.
Usando o jargão pessoal para o seus equipamentos de matar, Rader casualmente descrevia suas vítimas como seus “projetos” e em um ponto comparou seus crimes aos animais que eram sujeitos a eutanásia. Rader criou o que ele chamou de um “hit kit”, uma maleta que continha itens que usava para matar as pessoas: armas, fitas, cordas, algemas.
O homem tinha o costume de amarrar suas vítimas, e estrangulá-las até que perdessem a consciência. Depois, as deixava reviver para depois estrangulá-las novamente. Ele repetia esse padrão diversas vezes, como uma forma de se excitar sexualmente com a visão de suas lutas.
Rader declarou-se culpado e foi condenado à prisão perpétua.

08 – Ted Bundy (1946 – 1989)

10[1]
O oitavo colocado da lista, é nada mais nada menos que um dos assassinos em série mais famosos da história dos Estados Unidos. Bundy estuprou e assassinou dezenas de jovens nos Estados Unidos entre os anos de 1974 a 1978. Depois de mais de uma década negando os assassinatos, Bundy confessou ser responsável por 30 crimes, embora o número real de vítimas seja desconhecido.
Ele se aproximava de uma vítima em potencial em qualquer que fosse o local. Mesmo à luz do dia e em um lugar público, isso não o impedia de agir. Bundy tinha várias maneiras de ganhar a confiança da vítima. Às vezes ele fingia estar machucado, usando uma tipoia no braço, ou se disfarçava de autoridade, como um policial ou um bombeiro.
Já no corredor da morte, Bundy admitiu ter decapitado pelo menos uma dúzia de suas vítimas com uma serra. Ele guardava as cabeças decepadas no quarto de seu apartamento. Bundy também confessou ter escondido os corpos, e que sempre os visitava, maquiava-os e fazia sexo com os corpos em putrefação.
Embora tivesse cinco advogados a disposição para a sua defesa, ele insistiu em atuar como seu próprio advogado, interrogando as testemunhas, incluindo o policial que tinha descoberto o corpo de uma das vítimas. O juiz, ao passar a sentença disse:
É ordenado que você seja morto por uma corrente de eletricidade. A corrente vai passar por seu corpo até que você esteja morto. Cuide-se, meu jovem. Eu digo isso a você, sinceramente, cuide-se por favor. É uma tragédia absoluta ver tal desperdício de humanidade como eu experimentei neste tribunal. Você é um jovem inteligente. Daria um bom advogado, e eu teria gostado de ter você atuando na minha frente, mas você foi por outro caminho. Vai com Deus”.
Bundy foi executado na cadeira elétrica em 24 de janeiro de 1989 às 07:06 e suas últimas palavras foram: “Gostaria que dissesse a minha família e amigos que eu os amo”.

07 – Javed Iqbal Mughal (1956 – 2001)

09[1]
Assassino em série que aterrorizou Punjab, no Paquistão. O homem alegou ter matado 100 rapazes durante o curto período de 18 meses. Ele havia sido preso em junho de 1998 por abusar sexualmente de dois meninos. Saiu sob fiança e matou os meninos.
Depois disso, não parou mais. Mughal encantava e atraía a confiança das crianças, em seguida, as drogava, estuprava e estrangulava. Ele cortava os corpos em pedaços e os colocava em um tanque cheio de ácido clorídrico. Depois que todos os restos mortais estavam liquefeitos, ele os despejava usando a rede de esgoto. No entanto, os vizinhos passaram a reclamar do mau cheiro, o que chamou a atenção das autoridades.
Sem demonstrar o menor ressentimento, Iqbal declarou:
Eu sou Javed Iqbal, assassino de 100 crianças. Eu odeio este mundo, e não tenho vergonha da minha ação. Estou pronto para morrer. Eu não tenho arrependimentos. Matei 100 crianças”.
Iqbal foi condenado à morte por enforcamento, embora o juiz tenha declarado que teria gostado de estrangular Iqbal 100 vezes, cortando-o em 100 pedaços e colocando suas partes em ácido. Antes que pudesse ser executado, ele foi encontrado morto, estrangulado com seus próprios lençóis na cela da prisão em 7 de outubro de 2001.

06 – Joachim Kroll (1933 – 1991)

06[1]
Kroll era um serial killer alemão e também canibal. Conhecido como Ruhr Cannibal, ele foi condenado por oito assassinatos, mas confessou um total de 13.
Em 3 de julho de 1976, Kroll foi preso por raptar e matar uma menina de quatro anos chamada Marion Ketter. A polícia encontrou o corpo da menina todo desmembrado. Algumas partes estavam na geladeira, uma mão estava sendo cozinhada em uma panela com água fervente, e os intestinos foram encontrados dentro de tubos de resíduos.
Kroll alegou que cortava as porções de carne de suas vítimas para cozinhar e comer, porque com isso economizaria em suas contas na mercearia.
Condenado a prisão perpétua, Kroll morreu em 1991 após um ataque cardíaco fulminante.

05 – Andrei Chikatilo (1936 – 1994)

05[1]
Apelidado de “Açougueiro de Rostov” e “O Estripador Vermelho”, ele foi condenado pelo assassinato de 53 mulheres e crianças entre os anos de 1978 a 1990.
Em 1978, ele mudou para a pequena cidade de Chikatilo Shakhty, próximo a Rostov, na Ucrânia, onde cometeu seu primeiro crime documentado. Em 22 de dezembro, ele atraiu uma menina de nove anos de idade para uma antiga casa que ele comprou em segredo. O homem tentou estuprar a menina, mas como ela se debatia muito, ele a esfaqueou até a morte. Ele acabou ejaculando no processo de esfaquear a criança, e desde então só foi capaz de alcançar a excitação sexual e o orgasmo quando esfaqueava até a morte mulheres e crianças.
Na União Soviética, na época, relatos de crimes como estupro infantil e assassinatos em série foram muitas vezes reprimidos pela mídia, que era controlada pelo Estado, já que tais crimes eram considerados como sendo comuns apenas em países capitalistas.
Com isso, Chikatilo teve a total liberdade para fazer muitas e muitas vítimas. Ele finalmente foi preso ao ser flagrado tentando se aproximar de crianças pequenas.
Durante o julgamento, ele foi mantido dentro de uma gaiola no centro da sala do tribunal, que foi construída para a sua própria proteção contra os parentes das vítimas. O julgamento teve uma atmosfera muito perturbadora. Os parentes gritavam ameaças e insultos a Chikatilo, exigindo que as autoridades o libertassem, para que eles mesmos pudessem acabar com a vida do cruel assassino. Ele foi considerado culpado de 52 dos 53 assassinatos e condenado à morte por cada crime.
Em seu julgamento, Chikatilo definiu-se como um “‘aborto da natureza”, “uma besta louca”, para o qual “só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele”, nas palavras do próprio. Ele foi executado por fuzilamento (tiro na parte de trás da cabeça) em 14 de fevereiro de 1994, depois que o presidente russo Boris Yeltsin recusou um último apelo por clemência.

4 – Jeffrey Dahmer (1960 – 1994)

03[1]
Dahmer é responsável pela morte de pelo menos dezessete homens e garotos entre os anos de 1978 a 1991. Seus crimes foram particularmente macabros, no qual envolvia atos de sodomia forçados, necrofilia, desmembramento e canibalismo.
O homem cometeu o seu primeiro assassinato quando tinha 18 anos. Dahmer foi convidado por Steven Hicks, de 19 anos, a ir até a sua casa, e Jeffrey o matou justificando que “Hicks não queria que eu fosse embora”.
Em 1988 ele foi preso por acariciar sexualmente um menino de 13 anos de idade. Jeffrey cumpriu 10 meses de uma sentença de um ano, e alegou que precisava de terapia. O homem foi libertado a partir de uma liberdade condicional de cinco anos por bom comportamento. Pouco tempo depois, ele começou uma série de assassinatos que terminaria com a sua prisão apenas em 1991.
Em maio de 1991, um garoto chamado Milwaukee Laos Konerak de 14 anos foi encontrado na rua andando nu. O rapaz era o irmão mais novo do menino que Dahmer havia molestado anteriormente. Dahmer alegou que ele e Milwaukee tiveram uma discussão enquanto bebiam, e que o adolescente era seu amante. O garoto negou tudo. Naquela mesma noite, Dahmer matou e desmembrou o adolescente guardando o crânio dele como lembrança. Até o verão de 1991, Dahmer foi assassinando cerca de uma pessoa por semana.
Em 22 de julho de 1991, ao tentar fazer mais uma vítima, Dahmer atraiu para o seu apartamento um homem chamado Tracy Edwards. O criminoso tentou algemá-lo, mas Edwards conseguiu fugir e chamou a polícia.
Ao chegar ao apartamento de Dahmer, as autoridades se horrorizaram com o que viram. Eles encontraram vários cadáveres armazenados em cubas cheias de ácido, cabeças decepadas foram encontradas dentro de sua geladeira e utensílios para a construção de um altar de velas e crânios humanos foram encontrados dentro de seu armário.
Foi constatado que Dahmer havia praticado necrofilia, canibalismo e possivelmente uma forma de trepanação, a fim de criar os chamados “zumbis”.
O homem foi condenado a 15 prisões perpétuas pelas 15 acusações de assassinato. Durante o julgamento, Dahmer expressou remorso e o desejo de morrer.
Em 28 de novembro de 1994, Jeffrey e outro preso chamado Jesse Anderson foram espancados até a morte pelo companheiro de cela Christopher Scarver, durante um trabalho em grupo no ginásio da prisão. Dahmer morreu de traumatismo craniano grave ainda dentro da ambulância a caminho do hospital.

3 – Richard Trenton Chase (1950 – 1980)

02[1]
Chase foi um serial killer que matou seis pessoas em um mês, na Califórnia. Conhecido como O Vampiro de Sacramento, ele tinha o costume de tomar o sangue de suas vítimas e comer parte de seus corpos. Richard acreditava que se alimentando de suas vítimas ele estaria imune dos ataques de nazistas, que segundo ele, estariam atrás dele para transformar seu sangue em pó.
Em 29 de dezembro de 1977, o homem matou a sua primeira vítima após um tiroteio. Ambrose Griffin era um engenheiro que tinha 51 anos e era pai de dois filhos. Teresa Wallin foi a segunda vítima de Richard. Grávida de três meses, Teresa havia sido surpreendida pelo criminoso em sua casa. Em 27 de janeiro, Chase cometeu mais quatro assassinatos. O homem invadiu a casa de Evelyn Miroth, que tinha 38 anos, e ali encontrou o vizinho dela, Don Meredith, ambos foram feitos reféns e em seguida mortos a tiros.
Além disso, ao encontrar o filho e o sobrinho de Evelyn, ambos com 6  e 2 anos de idade, Richard os matou cruelmente e cometeu também atos de necrofilia e canibalismo com os cadáveres.
Richard voltou para a sua casa onde bebeu o sangue das crianças e terminou de comer alguns dos órgãos internos dos meninos. Depois disso, ele descartou os corpos em uma igreja nas proximidades. Uma testemunha o viu deixando o local e o denunciou. Ao ser preso, foi condenado pelos seis crimes e sentenciado a morrer na câmara de gás. Enquanto esteve na prisão, os outros presos o temiam por conta da natureza bizarra de seus crimes.
De acordo com os funcionários da prisão, muitas vezes eles tentaram convencer Chase a cometer o suicídio. Em 26 de dezembro de 1980 o criminoso foi encontrado deitado em sua cama, sem pulsação nenhuma. Uma autópsia determinou que ele havia cometido suicídio com uma overdose de antidepressivos dados a ele na prisão sob a prescrição do médico.

2 – Albert Fish (1870 – 1936)

04[1]
Também conhecido como o Homem Cinza, o Lobisomen de Wysteria ou o Vampiro do Brooklyn, Albert Fish se gabou por ter molestado mais de 100 crianças, sendo suspeito de pelo menos cinco assassinatos. Fish confessou três assassinatos e atacado a facadas outras duas pessoas.
A mãe de uma das vítimas foi até a prisão para saber mais sobre a morte de seu filho. Segundo Fish, ele chicoteou o garoto até que o sangue escorresse por seu corpo. Depois, cortou as orelhas, nariz e a boca. Furou os olhos da vítima, e assim o garoto morreu agonizando. Em seguida, Fish cortou sua barriga e bebeu de seu sangue. Ao terminar, o homem esquartejou a vítima e guardou as partes dentro de sacos de batata.
Fish também confessou ter comido partes do corpo de Billy, sua vítima.
Eu fiz um guisado de seus ouvidos, nariz e pedaços de seu rosto e barriga. coloquei as cebolas, cenouras, nabos, aipo, sal e pimenta. Foi muito bom. Comi também tiras de seus glúteos com bacon. Eu coloquei a carne dentro do forno, e após algum tempo assando, derramei cerca de um litro de água sobre a carne com um molho e cebolas. Em intervalos frequentes eu mexia o traseiro com uma colher de pau. Assim, a carne seria mais suculenta. Em cerca de duas horas ficou marrom e bem cozida. Eu nunca havia comido nenhum peru assado tão bom quanto à gordura daquilo que cozinhei”.
Durante o seu julgamento, vários psiquiatras relataram os fetiches sexuais de Fish, incluindo coprofilia, urofilia, pedofilia e masoquismo. Raios-x da pélvis de Fish mostram agulhas que ele mesmo inseria em sua pele para aumentar o prazer sexual. Fish foi condenado e logo executado.

1 – Gilles de Rais (1404 – 1440)

01[1]
Este nobre francês é considerado o precursor do assassino em série moderno. Antes de cometer crimes, ele liderava o exército de Joana d’Arc como capitão militar, mas acredita-se que ela não o conhecia. Gilles de Rais foi condenado por torturar, estuprar e matar dezenas, se não centenas, de crianças pequenas, a maioria garotos.
De acordo com os que sobreviviam, Rais atraía as crianças, principalmente garotos de cabelos loiros e olhos azuis, para a sua casa e então abusava sexualmente, torturava e os mutilava. O capitão e seus cúmplices decepavam a cabeça de suas vítimas e avaliavam qual criança de fato deveria mesmo ter tido tal punição.
O número exato de vítimas não é conhecido, pois a maioria dos corpos era queimado ou enterrado, mas estima-se que deve ter havido cerca de 80 a 200 assassinatos. Alguns especulam que Rais matou mais de 600 crianças. As vítimas tinham idade de 6 a 18 anos e podiam ser de ambos os sexos. Embora o capitão preferisse meninos, ele também se contentava com meninas dependendo da situação.
De acordo com os documentos que transcreveram o julgamento de Gilles, o capitão além de cruel assassino demonstrou possuir uma mentalidade doentia. Uma das testemunhas, e também cúmplice de Gilles, relatou que o capitão costumava se deliciar ao ver suas vítimas agonizando. Ele mandava seus servos cortarem a veia jugular das crianças para que pudesse assistir ao sangue sendo esguichado sobre ele, pois Gilles adorava se banhar no sangue de suas vítimas.
Quando as crianças finalmente morriam, o capitão era acometido por uma intensa tristeza. Chorando, ele orava sobre uma cama e recitava orações fervorosas pela alma das crianças. Enquanto isso, seus servos eram instruídos para lavar o chão e queimar os corpos na lareira da casa.
No dia 26 de outubro de 1440, Gilles de Rais e seus ‘colaboradores’ foram levados até Nantes, onde foram enforcados e depois queimados.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

13 Lugares reais que são assombrados até hoje

  • Michigan
    Em 1941, a Mansão Haught em Brush Park, Michigan, foi usada como bordel de luxo para cavalheiros. Anos mais tarde, vários corpos foram encontrados no porão da casa. Cada corpo foi marcado com um círculo perfeito sobre as áreas do tronco e peito.
  • Kentucky
    A história da família Sayer é digna de filme. Mesmo depois do suicídio em conjunto dos pais, os quatro filhos do pequenos não abandonaram a propriedade, crescendo e sobrevivendo de forma independente por mais de uma década.
  • Ohio
    Em 1958, Benjamin Albright atirou e matou o próprio filho por acidente. Consumido pela culpa, posteriormente o homem assassinou a esposa e cometeu suicídio, deixando a Casa Nova vaga desde então.
  • Michigan
    Localizada em Detroit, Michigan, a propriedade da foto foi o palco de um triplo assassinato em agosto de 1942.
  • Texas
    Quando transformada em hospedaria na década de 1970, a mansão assombrada Hooley serviu de lar para uma série de assassinatos estranhos.
  • Ohio
    Durante muitos anos, a Mansão Milan, em Ohio, foi encarada pelos habitantes da cidade como uma casa de bruxaria. Segundo os próprios moradores, a proprietária era uma bruxa praticante. Segundo a lenda, a Bruxa de Milan foi enterrada embaixo da casa.
  • Pensilvânia
    Uma mansão cheia de bonecas, serras de metal e ferramentas organizadas em todos os cômodos da propriedade. Este é o cenário da assustadora Casa das Bonecas, em Filadélfia, Pensilvânia.
  • Connecticut
    Mansão Bailey, em Hartford, Connecticut, é a casa assombrada que inspirou a série de televisão American Horror Story.
  • Ohio
    Esta casa em Cleveland, Ohio, foi onde serial killer Michael Madison torturou e matou suas vítimas.
  • Pensilvânia
    Esta é a Mansão da família Oliver em Chester, Pensilvânia. Em 1898, a família desapareceu. O mistério nunca foi solucionado pelos investigadores e corpos nunca foram encontrados, todavia, os moradores da cidade afirmam que membros da família aparecem nas janelas da construção.
  • Ohio
    Esta casa em Akron, Ohio, foi onde cresceu um dos assassinos em série mais notórios da história americana, Robert Berdella(também conhecido como o Açougueiro de Kansas City). Em seu perfil psiquiátrico na prisão, Berdella falou da infância difícil. Especificamente, ele mencionou o estupro que sofreu aos 16 anos, um ato que estimulou seu desejo de matar.
  • Nova York
    Foi na casa Estates em Buffalo, Nova York onde o xerife local Donald Atend cometeu suicídio. Em 1968 a propriedade foi posta à venda, permanecendo vaga desde então. Segundo os moradores da cidade, é possível ouvir vozes de dentro da casa regularmente.
  • Ohio
    Esta casa abandonada ao leste de Cleveland, Ohio, serviu de abrigo para os corpos das vítimas assassinadas pelo serial killer Anthony Sowell. Agora demolida, a propriedade assustou durante anos os moradores da cidade, incomodados com os gritos e ruídos que vinham da casa.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Fazenda Hinterkaifeck




Hinterkaifeck, uma pequena chacara, situada entre as cidades de Ingolstadt e Schrobrnhausen, aproximadamente 70 km ao norte de Munique, foi cenário de um misterioso assassinato do qual ate hoje permanece sem soluçao e intriga investigadores e moradores

Na noite de 31 de março de 1922 os seis moradores da fazenda (Adreas Gruber(63), dono da propriedade; sua esposa Cäzila Gruber(72); Viktoria Gabriel(35), filha do casal; seus netos, Cäzila Gabriel(7) e Josef Gabriel(2) - supostamente fruto de um incesto entre Viktoria e seu pai Andreas - e a governanta Maria Baumgartner) foram impiedosamente mortos a machadadas no estábulo da chacara.

Acontecimentos estranhos:  

Seis meses antes do crime, uma governanta havia deixado a casa por que, segundo ela, a asa era mal assombrada. Andreas comentou com seus vizinhos que avistou pegadas saindo da floresta em direção a casa, mas não encontrou nenhuma pegada no sentido oposto. Alem de ouvir passos no sótão, as chaves da casa desapareceram e foi encontrado um jornal desconhecido na fazenda, e também não era de conhecimento de nenhum morador da casa nem do carteiro da região, mas nada disso foi relatado anteriormente para a policia, ficando apenas como comentários. Poucas horas antes do crime, Maria, a nova governanta chegou a casa.

O Crime:

No dia 04 de abril, vizinhos da famila estranharam a falta de movimentação na casa e funcionários da escola que Cäzilia frequentava perceberam que ele não havia ido na escola, então começou a surgir uma preocupação com os moradores do local. A policia foi acionada e ao chegar na residência foi encontrado uma cena de terror. Todos os moradores tinham sido mortos com fortes golpes na cabeça.

O filho mais novo de Viktoria, Josef foi encontrado em seu berço no quarto dos pais e a governanta Maria foi encontrada em seu quarto. Josef com a cabeça desfigurada de tantos golpes. O restante dos moradores estavam no estábulo e também foram encontrados mortos.

A perícia foi feita no próprio local e foi constatado que o assassino atraiu um por um para o estábulo e acertou a cabeça dos moradores com golpes de picareta. Após assassinar Andreas, Cäzilia Grouber, Viktoria e Cäzilia Gabriel, o assassino foi ate o quarto da governanta e a matou com a mesma picareta. Vários golpes ate a morte. Depois foi a vez do pequeno Josef, que foi ferido com golpes pelo corpo e principalmente na cabeça. Havia no seu berço muitas perfurações causadas pela picareta.

Segundo a perícia, todos os moradores foram brutalmente cortados ate a morte, com exceçao de Cäzilia, que permaneceu viva por algumas horas entre os corpos de seus avôs e de sua mãe, e foi encontrados tufos de cabelos que Cäzilia arrancou da própria cabeça no meio da agonia.

As cabeças das vitimas foram cortadas e levadas para analise, já que em todas as vitimas foi o lugar que mais houve dano. Com o caos da primeira guerra, as cabeças foram perdidas pela perícia.



Desfecho:

No mesmo final de semana os vizinhos viram fumaça saindo pela chaminé e os gados foram alimentados per mais alguns dias. Foi encontrado restos recentes de comida, concluindo que o autor dos crimes permaneceu no local após assassinar a família.

Mais de 100 pessoas foram interrogadas, sem sucesso. A policia suspeitava de roubo seguido de morte, mas logo foi descartado após encontrar grande quantia em dinheiro na casa. As investigações também apontaram para o marido de Viktoria que foi dado como morto na guerra mas seu corpo nunca foi encontrado. Suspeitaram que ele havia voltado para se vingar da familia e do seu sogro que mantinha relações com sua falecida esposa, mas nada pode ser comprovado.

Em 2007, os alunos do Polizeifachhochschule (Academia de Polícia), em Fürstenfeldbruck tiveram a tarefa de investigar o caso, uma vez mais com modernas técnicas de investigação criminal. Seu relatório final é mantida em segredo

A fazenda foi demolida em 1923, um ano após o ocorrido.







quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Gertrude Baniszewski

Gertrude Baniszewski - 1985
Nascida como Gertrude Nadine van Fossan, ela era filha de Hugh e Mollie van Fossan, a terceira de seis irmãos. Cinco anos apos a morte de seu pai, ela abandonou a escola e se casou aos dezesseis anos com John Baniszewski, com quem ela teve quatro filhos. Após dez anos o casamento teve fim, e Gertrude se casou com Edward Guthrie, ela se casou novamente e teve mais dois filhos, vindo a se separar novamente em 1963. Então quando contava com a idade de 34 anos, Gertrude se casou com Dennis Lee Wright, de vinte e três anos, que segundo se conta a agredia. Eles tiveram um filho, Dennis Jr, mas logo apos isso Wright a abandonou e desapareceu.




 AS IRMÃS


Jenny Likens
Sylvia Likens - 1965
Em julho de 1965, Lester e Betty Likens, dois atores circenses, deixaram suas duas filhas - Sylvia Marie Likens, 16, e Jenny Faye Likens, 15 - na casa de Gertrude por 20 dólares por semana enquanto eles viajavam pelo país. As duas garotas conheciam as filhas de Gertrude e frequentavam a mesma escola e igreja que elas. Porem , quando o primeiro pagamento atrasou, Gertrude bateu nas duas garotas.Apos isso ela as acusou de ter roubado doces, o que na verdade era mentira.A partir dai os abusos contras as meninas, em especial contra Sylvia , começaram.







Os Abusos

 

 
Sylvia e Betty Likens (mãe)
 
       Em agosto de 1965, Baniszewski começou a ofender e a bater em Sylvia Likens, alem de deixar que seus filhos e outras crianças batessem nela. . Baniszewski acusava as garotas de serem prostitutas, e dava sermões sobre esses assuntos para as crianças sempre usando as Likens como exemplo. Apos as duas Likens espalharem pelo colégio que duas das filhas de Gertrude, Paula e Stephanie eram prostitutas,segundo a versão de Gertrude, o namorado de Stephanie, Coy Hubbard, e outros colegas da dele foram convidados para assistir Gertrude agredir Sylvia.A própria Irma de Sylvia, Jenny, era obrigada a bater na irmã.
         Logo Sylvia foi tirada da escola, e os abusos aumentaram ainda mais. Certa vez, apos acusar a menina novamente de ser uma prostituta, Gertrude chamou os meninos da vizinhança e obrigou Sylvia a enfiar uma garrafa de coca cola na vagina.


Porão

 

O Porão
Apos o incidente com a coca cola, Sylvia urinou na cama, e como conseqüência foi trancafiada no porão da casa. Baniszewski começou a banhar Likens com água quente, segundo ela para limpar seus pecados. Ela ficava nua no porão, e poucas vezes era alimentada.De tempos em tempos,  Gertrude e seu filho John fazia Sylvia comer suas próprias fezes. Nessa época, Jenny escreveu uma carta para irmã mais velha, Diana, contando o Horror que ela e Sylvia passavam, pedindo para que ela chamasse a policia. Diana Likens não acreditou em Jenny, pois achava que ela havia feito algo na casa de Gertrude e estava querendo sair de lá para ficar com ela em sua casa. Diana ficou nas proximidades ate ver Jenny fora e abordá-la. Tempos depois, Diana veio visitar as irmãs, mas Baniszewski se negou a deixar-la entra na casa. Diana ficou nas proximidades ate ver Jenny fora da casa e abordá-la. Jenny disse a irmã mais velha que não estava autorizada a falar com ela e depois fugiu.Preocupada, Diana ligou para o serviço social.

Jenny e Diana
 
 

   Quando a assistente social foi na casa dos Baniszewski ,Gertrude ameaçou Jenny, dizendo que se ela falasse algo iria ocorrer o mesmo que ocorria com Sylvia. Assustada com isso, Jenny disse a Assistente que Sylvia tinha fugido de casa.






Assassinato

 

"I'm a prostitute and proud of it"
Em 21 de outubro, Baniszewski pediu para que seu filho John Jr., Coy, e Stephanie Baniszewski trouxessem Sylvia para uma cama. Sylvia urinou novamente, e como conseqüência Gertrude a fez enfiar de novo uma garrafa de coca cola na vagina,antes de começar a grafar a frase "I'm a prostitute and proud of it"no estomago da garota.Quando Gertrude não conseguiu mais tatuar a frase , ela pediu que Ricky Hobbs a terminasse.

    No dia seguinte ela obrigou Sylvia escrever uma carta 
para os pais a qual afirmava que havia fugido de casa. Apos isso ela começou a elaborar um plano para deixar Sylvia em algum local ermo para que ela morresse. Quando Sylvia ouviu isso, ela tentou fugir, mas foi pega por Gertrude e foi jogada novamente no porão.
   
Em 24 de outubro, Coy Hubbard bateu violentamente com um cabo de vassoura na cabeça de Sylvia. Na manhã do dia 26, Gertrude disse que daria um banho em Sylvia e pediu que Stephanie Baniszewski e Richard Hobbs trouxessem a menina para cima.Porem os dois perceberam que ela não respirava, e tentaram ressuscitar la com respiração boca-a-boca, porem Sylvia já estava morta. Stephanie ficou em pânico, e pediu que Hobbs chamasse a polícia.

 Quando eles chegaram, Gertrude mostrou a carta que havia obrigado Sylvia escrever, nesse período, Jenny teria abordado um dos policias e sussurrado que ele a tirasse de La que ela contaria tudo o que tinha acontecido.

 O depoimento dela, combinado com o descobrimento do corpo de Sylvia, fez os policiais prenderem Gertrude, Paula, Stephanie e John Baniszewski, Richard Hobbs, e Coy Hubbard por assassinato. Outras crianças da vizinhança Mike Monroe, Randy Lepper, Judy Duke, e Anna Siscoe também foram levados.









Homens levando o corpo de Sylvia Likens, enquanto seu pai Lester Likens segue por trás deles (limpando o rosto). 01 de novembro de 1965. (Frank Fisse / The Star)

Julgamento



Richard Hobbsand e John Baniszewski
Baniszewski, seus filhos, Hobbs, e Hubbard foram presos sem direito a fiança, até o julgamento. 
Um exame de autopsia feito depois revelou que Sylvia tinha diversas queimaduras, contusões musculares e inúmeras lesões físicas. perto da morte , os lábios de Sylvia estavam quase que separados um do outro.Sua cavidade vaginal estava inchada, mas os exames provaram que ela ainda era virgem, sendo que seu hímen estava intacto. A causa oficial da morte foi hemorragia cerebral, alem de lesões prolongadas em sua pele.

Gertrude Baniszewski foi acusada de assassinato em primeiro grau. Ela foi sentenciada a prisão perpetua sem direito a condicional.



 





Paula durante o julgamento pela morte e tortura de Sylvia em 20 de maio de 1966

Seis acusados ​​e dois advogados de defesa no julgamento do assassinato da Sylvia Likens aguardando a abertura da sessão no tribunal de 20 de abril de 1966. Sentados, da esquerda para a direita, são o advogado John Nedeff, Stephanie Baniszewski, Richard Hobbs, Paula Baniszewski, John Baniszewski, Coy Hubbard, Gertrude Baniszewski e advogado William Erbecker.
(Randy Singer / a News)
   




Gertrude Baniszewski e seu filho John, 13 dizendo adeus após o julgamento pelo assassinato de Sylvia Likens.
(William Oates / The Star - 25 de maio de 1966)


Gertrude - 1970

Stephanie - 25 de abril de 1966.


















 

 Revolta e morte de Gertrude


Gertrude sai da prisão em 4 de dezembro de 1985.
       Apos apelar, Baniszewski ganhou um novo julgamento, mas foi novamente condenada. Ao longo dos 18 anos em que ficou presa, Gertrude foi uma prisioneira modelo, trabalhando na oficina de costura, se tornando uma mãe para as outras detentas. Quando foi anunciado que ela iria sair em condicional da prisão, houve uma grande polêmica na comunidade de Indiana. Jenny Likens e sua família apareceram na TV para protestar contra a libertação, grupos de proteção a pessoa também se manifestaram, sendo que no decorrer de dois meses um grupo coletou assinatura de moradores de Indiana contra Gertrude. Apesar de tudo, ela conseguiu a liberdade, e se declarou culpado sobre tudo que havia ocorrido com Sylvia. Baniszewski saiu da prisão em 4 de dezembro de 1985 e viajou para Iowa, onde morreu de câncer no pulmão cinco anos depois, em 16 de junho de 1990, com 60 anos.